Governador Eduardo Leite apresenta nova proposta sobre sistema de pedágios no Bloco 2. Deputados da base aliada serão os primeiros a conhecer os detalhes da revisão
Reduzir a tarifa base. Essa é a promessa do governo do Estado para tentar emplacar o plano de concessão. Para tanto, há três caminhos: retirar obras menos importantes, postergar investimentos e, por fim, elevar o aporte de verbas públicas.
De confirmado, por enquanto, os R$ 1,3 bilhão pelo Fundo da Reconstrução (Funrigs). Informações extra-oficiais dão conta de que o governador Eduardo Leite irá ampliar em R$ 200 milhões esse montante.
Isso sozinho, poderia garantir uma redução de R$ 0,02. Em conjunto com uma revisão no cronograma de obras, o teto antes calculado em R$ 0,23, poderia chegar em R$ 0,17.
Na base da proposta, que será detalhada a partir das 17h para deputados da base aliada e depois, às 18h30min para representantes dos setores produtivos da região e para prefeitos, as ampliações de capacidade, como duplicações e faixas adicionais, estão mantidas.
O Executivo gaúcho espera que o novo formato amenize as críticas, pois traz mais equilíbrio entre tarifa e pacote de investimentos. O Bloco 2 compreende 415 quilômetros em sete rodovias estaduais (RSs 128, 129, 130, 135, 324, 453) e uma federal (BR-470). Estão previstos 24 pórticos de pedágio eletrônico, com cobrança proporcional ao uso (free flow). A concessão será válida por 30 anos.
Articulação regional
O grupo de trabalho liderado pela Câmara da Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), com apoio das associações Amvat, Amat e Avat, defende um teto de R$ 0,14 por quilômetro.
Um estudo contratado por R$ 37 mil, vai medir o fluxo em sete pontos estratégicos ao longo de uma semana para contestar os dados oficiais usados pelo governo, baseados em 2021 e 2022.