Ao longo de 21 anos nos grupos folclóricos, quais momentos mais te marcaram?
O Festival do Chucrute é a festa e o momento mais aguardado de todos os anos. É neste período que todos os grupos se reúnem para a maior festividade. Além do evento, tenho lembrança de várias viagens que fiz com o grupo, como para o Paraná, Santa Catarina e também em várias cidades do Rio Grande do Sul. Foram muitas experiências legais, alguns perrengues e várias histórias pra contar.
Como foi a preparação para a turnê pela Europa?
Foi muito intensa! A organização começou dois anos antes da viagem de fato acontecer. Foi necessário uma pausa após a enchente para que todos pudessem se recuperar, visto que alguns dançarinos foram atingidos. Então retomamos os ensaios neste ano, durante o mês de março. Desde então, tivemos ensaios todos os domingos para deixar tudo certinho para a turnê. Em paralelo, eu também estava ansiosa organizando as minhas coisas para trazer para a viagem, desde roupas a remédios. Até agora, deu tudo certo.
Como esta experiência acrescenta para seu desenvolvimento no grupo?
É uma experiência que eu ainda não tinha vivenciado. Estar na Europa é a cereja do bolo de tantas experiências que os grupos proporcionam. Sinto como se mais um ciclo estivesse se completando. A última viagem foi em 2012 e eu ainda era muito nova pra viajar. Acredito que participar desta turnê está sendo incrível pela imersão que temos com as famílias alemãs, algo que não temos morando no Brasil. Eu, com certeza, vou levar daqui muito o cuidado e atenção que as pessoas têm, inclusive com os ambientes públicos.
Quais os próximos os no grupo após o retorno da turnê?
Primeiro, um pouco de descanso, que vai ser super merecido. Depois, retomamos os ensaios para o segundo semestre do ano. Ainda não sei qual programação teremos, mas com certeza faremos parte das Oktoberfest da nossa região.
Como foi seu início na dança?
Quando eu tinha três anos, já poderia iniciar no grupo, mas eu não quis. Minha mãe conta até hoje a história de me levar todos os sábados e eu apenas não queria dançar. Depois de três anos ela estava prestes a desistir, então eu decidi ficar. Esse ano já completam 21 anos que eu danço, sendo 11 deles na categoria Oficial B.