Como tu descobriu o projeto “E Seu Sorrir?!” e o que te motivou a fazer parte dessa iniciativa?
Eu descobri o clown por um anúncio da Univates, em 2019. Nessa época estava fazendo libras pelo curso de extensão. Fui ao primeiro encontro do projeto, momento em que fui selecionada, mas, logo depois, começou a pandemia. Com isso, quem tinha sido selecionado em 2019 pode continuar o treinamento em 2021. O que me motivou a participar foi o fato de que fui muito ajudada quando tive câncer. No Hospital de Clínicas de Porto Alegre também tinha um grupo, o “Palhaço da Alegria”. Uns dois anos antes de saber do projeto “E Seu Sorrir” tinha procurado em como ajudar o hospital de clínicas, mas para ser voluntária lá tinha que morar em Porto Alegre. Então, descobri a Liga Rosa, projeto no qual fui voluntária antes do Clown.
O que representa para você poder levar um pouco de alegria a outras pessoas por meio do riso?
É poder retribuir, de algum jeito, a ajuda, as amizades e gentilezas as quais recebi na época que estava internada. Não consigo retribuir para as mesmas pessoas, mas sim para outras. Afinal, gentileza gera gentileza.
O que mudou na Eduarda após fazer parte do projeto?
Eu acho que o que mudou foi a minha percepção, o olha ao redor. Hoje, compreender melhor o que está acontecendo, e o que aquela pessoa está ando.
Para quem busca fazer trabalho voluntário, mas não sabe como começar, qual dica você daria?
Para quem está em busca de um trabalho voluntário pode começar procurando no Google ou nas redes. Mas, aqui em Lajeado, como em outras cidades têm vários lugares como a Liga Rosa que também tem um espaço para a liga jovem. Há ainda Rotarys e a própria Univates quem além do grupo “E Seu Sorrir?!”, tem outros projetos de extensão com voluntariado.