Como iniciou tua trajetória no Rotaract?
Camilla Vargas – Conheci o Rotaract por meio da Nathália Thomé da Rosa, atual presidente do nosso clube. Estávamos estudando juntas na Univates e, num momento difícil da minha vida, em que eu já fazia tratamento contra a depressão, ela me falou com tanto carinho sobre o grupo que eu me encantei. Sempre gostei de ajudar, e naquele momento, percebi que precisava fazer parte de algo assim.
O que mais te motiva a continuar?
Camilla – Sempre fui alguém que recebeu ajuda. Hoje, quero retribuir isso. Vejo no Rotaract uma forma de contribuir com o próximo. Mesmo com a correria do trabalho, estudos e casa, tento tirar um tempo para o clube, porque vale a pena. Ver o brilho nos olhos de quem é impactado pelas ações é o que mais me inspira.
Quais as maiores dificuldades do grupo atualmente?
Camilla – A maior dificuldade é conseguir voluntários. Atualmente, somos apenas quatro membros ativos. Com tão pouca gente, fica difícil colocar os projetos em prática. Precisamos de jovens entre 18 e 30 anos que estejam dispostos a somar. O Rotaract muda vidas, cria vínculos e proporciona experiências únicas.
Quais ações vocês já promoveram?
Camilla – A primeira que participei foi em Boa União, no Dia das Crianças. Pintamos rostos, fizemos balões e cabelos coloridos. Também organizamos um bate-papo sobre empreendedorismo feminino na Ceiteq e, no fim do ano ado, promovemos um dia cheio de oficinas, brincadeiras e presentes na EEEF 20 de Maio. Contamos com apoio de empresas locais, como Redemac Morelli, STR, Docile, entre outras. Divulgamos tudo de forma transparente pelo @rotaractestrela no Instagram, onde também mostramos os bastidores das ações.
Qual foi tua iniciativa favorita até o momento?
Camilla – Gosto muito da que fizemos na escola 20 de Maio. Foi uma tarde cheia de alegria, com brinquedos, comidas e atividades para as crianças. Saber que cada gesto, por menor que pareça, pode transformar o dia de alguém, é muito especial.
O que tu diria para quem tem interesse, mas ainda não teve coragem de entrar?
Camilla – Não precisa ter medo. Aqui, todos aprendemos e crescemos juntos. É um espaço acolhedor, com pessoas dispostas a fazer o bem.